domingo, 28 de dezembro de 2008

NAS GRANDES RESSACAS,FALANDO COM A MORTE== Associações de Doentes Alcoólicos Recuperados==

HOJE SEI Cor do textoPORQUE GOSTO DE MIM
Sei quw gosto de mim, porque pedindo um dia de cada vez, tenho conseguido chegar ao fime de cada dia e quando no aconchegar do travesseiro, medito e concluo, que partilho com a minha familia, com os meus amigos e que já ninguém sofre porque eu existo, que agora já sei que quero e preciso de viver.
TEMPOS HOUVE EM QUE ME MATAVA APRESSADAMENTE. HOJE VIVO A VIDA
`Verdade que tempos houve em que me fui matando, mas hoje tudo procuro fazer para estar de bem com a vida.
Nos anos critícos e mais gravosos da minha dependência, vezes incontáveis daquelas que me lembro, pedi à morte que terminasse com a minha vida, pedia-lhe que acelerasse a viagem para me vir buscar, que não só lhe perdoaria, como lhe agradeceria.
Em todas as vezes em que lhe fiz esse pedido, era um pedido sincero, porque normalmente e principalmente era feito durante as grandes e fortes ressacas. Hoje que recuperei todas as minhas faculdades por me ter tornado abstinente, escrevo- lhe e quero expressar o meu grato reconhecimento por não me ter atendido, mesmo perante a minha forte e continuada insistência. »« RECORDANDO O FALANDO COM A MORTE
Pedindo-lhe, várias vezes lhe disse:-
Despacha-te vem depressa
Quem no Mundo muito sofre :-
A vida já não interessa.

Fazia-o atordoado :-
Lembro-me de dizer-lhe assim
Porque te demoras tanto :-
Vem não tenhas pena de mim.

Não pesnses que é cobardia :-
Não te importes do Povo falar.
O meu desejo é tão grande :-
Já sem forças para lutar.

Cumpre-me com esta missão :-
Não me faças mais esperar.
Pára de conferir o Livro :-
Para veres quem vais chamar.

Acredita, vou receber-te muito bem :-
Sente por mim clemência
Vai custar-me menos morrer :-
Que viver em dependência.

Põe-me fim a este prercurso :-
Porque eu já não estou a viver
Vais dar-me um alívio total.
Ao iniciar parar de beber.

MORTE POR NÃO ME TERES ATENDIDO :-
HOJE O MEU GRATO RECONHECIMENTO
»Cheguei a julgar-te mal :-
Por não me teres atendido
Hoje permite , que te reconheça :-
E te esteja muito agradecido

Foram tempos bem difíceis :-
Aqueles que eu vivi
Mas tirei grandes ilações :-
Que com as quais muito aprendi

Aprendi a preparar-me :-
Para um Médico ir procurar
Lutar com todas as forças.
Para me conseguir tratar

Arranjar forças e consegui:-
Iniciar um longotratamento
Começei a saber gostar de mim :-
E acabar com o sofrimento

São vinte e três anos contados :-
Muitl obrigado Amiga Morte
Por não me teres atendido :-
Bafejou-me grande sorte.

Termino te agradecendo.
Com uma forma sentida
Dos anos que me recuperei:-
Hoje estou de bem com a vida.
No dia a dia bem sei.

CONCLUSIVO
Versejar estes testemunhos se foi possivel por me ter tornado abstinente, e assim me ter sido possivel readquirir a minha personalidade henriquecer os meus conhecimentos e ter aprendido a partilhar. Sempre muito recebi, para o pouco que vou dando. Todos nós poderiamos dar um pouco mais de nós mesmos-
Travei a batalha venci a Guerra e hoje continuo a pedir 24 horars em cada dia.
O meu dia a dia é vivido com enorme felicidade, porque desejo e sou desejado, partilho é-me retribuída uma partilha mais forte que me transmite um força anímica e um comprimido estimulante com força de vencer.
Se juntar-mos as forças que temos dentro de nós, vamos lutar e vencer.
Quando utilizamos essa força vencemos todas as dificuldades, mesmo as que nos pareçam e a quem nos queira ajudar inultrapassáveis.
Seguramente que força a razão, vencerá a razão da força, nisto da dependência alcoólica não há casos invenciveis, desde que tenhamos a coragem de assumir que nos recuperamsos.
Um testemunho sentido escrito, com o pulsar do coração, de quem esteve no fundo do poço mais profundo, ou não tivesse sido um doente alcoólico crónico, a escassos meses da morte..

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

A Minha sentida Dedicatória aos Amigos nas Associações de Alcoólicos Recuperados em especial aos de Nogueira da Regedoura e de S.Paio de Oleiros AAS

A Hora passa....
A noite escurece...
O Dia Nasce....
A Natureza cresce.
Mas os verdadeiros Amigos
Esses nunca se esquece
Cancelos/Sebolido 24/Dezembro de 2008 o sentimento do Valdemar (Ferreira "O Marinheiro") A minha Mensagem de Natal

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Associações Doentes Alcoólicos Recuperados em Especial para a de Concelho de Santa Maria da Feira e Nogueira da Regedoura.

Dirão alguns olha ele novamente a dar-lhe e a Burra a fugir como cita e muito bem o meu Amigo e Conterrâneo Manuel Araujo Cunha no Conto de Natal que eu tive o privilégio de o receber no meu Blog Terras Rio e Mar e que está escrito no seu romance Douro lindo.
Mas quem está ligado ao problema de Alcoolismo e tem dentro de si essa grave Doênça incurável, não deve nem pode alhear-se deste Flagelo que tantas vidas ceifa e torna a vida dos Dependentes e seu Familiares Directos, assim com os Verdadeiros Amigos em sobressaltos constantes. Amigos que sofrem quando alguém de quem gostam e vê transformar-se num farrapo humano.
Também estive no fundo do poço por experiência própria sei o que custa. Paguei um preço enormemente alto pela minha dependência, felizmente que ainda parei a tempo de não perder a esposa e as duas filhas, uma com 11 meses a outra com sete anos.
Também porque tinha uma Mãe com um M do tamanho do Mundo que jamais me abandonolu.
Sofria e transmitia-me esse sofrimento, assim como minha msposa, eu também sofria, queria saír mas não conseguia. Um dia já lá vão 22 anos consegui pegar o boi pelos cornos e fazer-lhe uma pega que até hoje perdura. Vivi momentos de tremendas dificuldades para superar os momentos de maior quebra mental, mas sabia passados alguns dias de iniciar o meu tratamento que não podia falhar. Tinha uma forte ambição de voltar a ser o Marinheiro, isto é um figura prestigiada, dar de novo a confiança aos meus Familiarers e Amigos. Lutar e realizar os lindos sonhos que antes de caír totalmente ambicionava e que projectava com a minha namorada de então, ainda hoje e espero continuar a tê-la como Esposa e ainda hoje em cada dia que passa tenho a sensação que cada vez mais gosto dela e a minha admiração supera todos os meus palpites. Tenho a plena consciência que já a recompensei se é que é possivel recompensar-se alguém depois de tanto o que a fez sofrer. Hoje sei que foi das apostas mais sérias que tive na minha.Uma mulher, esposa e Mãe Espantosa. Será assim que muitos dos que hoje sofrem na pele directa ou indirectamentde como eu sofri que depois de uma grande carga e nos dias seguintes de ressaca se interrogarão se querem mas não são capazes. Não tenho o condão nem a veleidade de nesta Mensagem de Natal ir ao pormenor ou fazer vaticinios de como e quando se pode parar. Mas duma coisa tenho a certeza. Que estas quadras são propícias para tomar-mos decisões. Em casa de um dependente do alcoólico é sempre de noite e se nos apercebermos que todos os dias devem ser Natais, neste Natal será mais um desafio para que quem já está abstinente se mantenha, pois eu já o faço há todos estes anos e depois que deixei de beber voltaram de novo os Natais com Alegria, fraternidade, solidariedade e muito mas muito amor que partilho. É maravailhoso quando depois de uma depdendência nos recuperamos o que recebemos tem um valor que pelo mais simples que seja é sempre de valor incálculável. Se tem problemas de álcool aproveite este Natal e procure um Médico e comece um tratamento que o poderá levar a alcançar a plena felicidade.
A Todos os Abstinentes aos qque sofrem de dependências e seus familiares e amigos que são vitimas directas, desejo do fundo do meu Coração Um Santo e Feliz Natal e um Ano de 2009 de grandes Alegrias e plena Felicidade. Se tem alguém que sofre da Dependência procure junto dele a que ele aceite tratar-se.
Votos sinceros de um Doeente Alcoólico Tratado com 22 anos de Abstinência.
Com a ajuda de todos e de mim próprio já se passou mais um ano que vivi em paz comigo próprio e partilhei com os meus amigos.
Como é maravilhoso viver em abstinência.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Junta de Freguesia de Nogueira da Regedoura- Dr. Ferreira Soares

Sendo do conhecimento público que o Executivo da Vila de Nogueira da Regedoura vai e quanto a mim muito bem segundo a minha convicção perpetuar um vulto impar da nossa freguesia sendo também uma referência digna e rara a nivel nacional e mesmo mundial, um exemplo de dignidade. Foi um cérrimo defensor das suas convicções, mesmo sabendo que pagaria com a própria vida. Pois ele sabia como ninguem que nem aos Pides nem ao Estado Novo lhes interessava só e apenas a sua prisão. Convencido Salazar que o seu abate fisíco, enterraria em definitivo os ideais porque lutava. Esta linha de pensamento de Salaszar veio mais tarde a afirmá-lo em relacção aos Movimentos de Libertação quando abateram Eduardi Mondlane, Presidente da
Este vulto é:-
Doutor António Carlos de Carvalho Ferreira Soares
(Dr. Prata "O Médico do Povo")
Nasceu em Fevereiro de 1903 em Viana do Castelo, figura querida no imaginário das gentes da Beira Litoral, por acidente minhoto, ligar-se-ía desde a infância ao fascinio da região da Ria de Aveiro, comungando com ela os segredos e esconderijos entre matos e juncais, exercitando as artes da paciente pesca á linha e montando armadilhas aos pardais.
O curso de medicina afastá-lo-ía desta existência rústica que tão querida lhe era e iria moldar para sempre toda uma personalidade.
Cativado por uma cultura humanística revelada, nas páginas da Seara Nova.
Neste meio intelectual dos Seareiros ganhou pouco a pouco a consciência social que ele próprio denúnciou.
Dedicado ao trabalho clínico. Dava dinheiro aos pobres que o consultavam para que comprassem os medicamentos que lhes receitava. Não porque acreditasse na caridade . Mas porque a justiça tardava. E ele tinha pressa da vida. De cada um e de todos.
Escreveu coisas lindas que lhe iam no coração , porque a razão lhas ditava, em linguados de papel pardo. Foram lidos a gente que de letras nada sabia. No Atneu de Nogueira da Regedoura.
Ele e o povo de Nogueira e de largos arredores, faziamcoro na Romaria da Senhora da Saúde. Ele com a sua viola Ramaldeira a cantar a Rosa Tirana. E com um cravo seu companheiro atrás da orelha.
Escreveu coisas lindas como estas: Não tomo as coisas ao trágico; aceito-as de ânimo predisposto e berm disposto, como o fruto natural dos tempos correntes.
Cerca de seuis anos viveu escondido entredd o povo, que o agasalhava e avisava dos mnímos movimentos de estranhos na áreda. Mas foi classificado pelo médico legionário "Ser o intelectual mais perigoso do Norte.
E é assim que, na manhã de 4 de Julho de 1942, é aramada a Ferreira Soares uma diabólica cilada, na figura de uma falsa doente que lhe apresenta, acompanhada de um homem, no consultório que mantinha em sua casa aqui em Nogueira da Regedoura.
E cerca das onze horas da manhã é assassinado com catorze balas de pistola metralhadora desfechadas à queima roupa. Vilmente assassinado o médico, etnógrafo, contista e critico, ergue-se como justo exemplo de sacrificios e luta, de despojamento e dignidade.
RUMEI À ESQUERDA... PARA MAIS PERTO DO POSSIVEL CONVÍVIO E ORGANIZAÇÃO DAS MASSAS POPULARES. (Carta a Camara Reys, Setembro de 1936)
Perpetuar a sua memória e dar a conhecer o seu exemplo é um dever que fica cumprido pelas gentes da nossa freguesia e de todos aqueles que se indignam contra todo este tipo de atrocidade.

quinta-feira, 13 de novembro de 2008

Associação de Doentes Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira

Os meus blogs Os 22 anos de Bendita Abstinência Alcoólica e Terras rio e mar. Podem ser vistos basta que para tal escreva http://www.blogspot.com/
A minha abstinência permitiu-me contrariar os previstos seis meses de vida que ainda me restavam, criar uma família, realizar o sonho de vir a dar uma formação académica ás minhas duas filhas e compensar e partilhar com a grande heroína de toda esta história a minha esposa. Ter reaprendido a gostar de mim e ter um coração CHEIO DE AMOR PARA PARTILHAR A SOLIDARIEDADE COM AQUELES QUE SOFRERAM OU SOFREM DA MESMA DOENÇA "Alcoolismo"
Valdemar (Ferreira "O Marinheiro") Secretário da Direcção do Centro Recreativo e Cultural de Sebolido.

Associações de Doentes Alkcoólicos Recuperados (Valdemar (Ferreira "O Marinheiro")

Continuação da mensagem anterior.
Douro meu lindo e bom amigo, como sabes decidi meter a conversa do alcoolismo no Terras rio e mar,como sabes não sou contra os produtores de bebidas alcoólicas nem de quem as bebe. Sou sim totalmente solidário e empenho-me nesse combate a ajudar quem bebe excessivamente e pretende deixar de beber. Durante longos anos uma das frotas mais lindas e de gente honrada e trabalhadora navegaram nas tuas/nossas águas e este filão de lendas e exemplos são histórias de uma beldade fascinante e que jamais poderão ser esquecidas, mas quanto a mim para estar bem mentalmente, não posso descurar da minha doença e desprender-me da minha responsabilidade de ajudar nesta luta desigual que é de ajudar no combate a este flagelo mundial chamado de alcoolismo quando bebido em excessivamente que rapidamente nos torna dependentes e que no nosso País ceifa a vida a mais de oito mil pessoas, as mesmas que morreram durante todos os anos nas Guerras Coloniais. Mas amigo retomando o seguimento da conversa anterior. Recordo-me que há muitos anos num comentário a um Médico que se lamentava que todos os Doentes Alcoólicos que dele se tinha abeirado para tratamento todos tinham morrido pouco depois por não vencerem a dependência. Comentei que conhecia u amigo que tinha seis meses de vida e que tinha parado de beber havia na altura um ano. Esse amigo estava bem. Se calhar esse Médico já partiu, mas esteja ele onde estiver quero dizer-lhe que esse meu amigo que está bem e recomenda-se e que já não bebe há vinte e dois anos.
Continuação= Mas recomeçar teremos de todos os dias encontrar um reforço de gostar de nós (de mim) e que é imperioso ser-se dedicado parte do nosso tempo a ajudar os outros e ao mesmo tempo estamos a ajudar-nos a nós mesmos. Para ajudar os outros teremos de nos educar intelectualmente, que passe a constar como testamento que o que dizemos ou fazemos, que somos sempre consistente, e não como a história que se conta do Padre olha para o que eu digo não olhes para o que eu faço.
Como a mulher do César, não basta parecê-lo é preciso sê-lo. Não chega que por hipocrisia se diga que se tem as pessoas no coração, podemos mesmo gestualmente apontar para ele, mas se ele está oco e não contem um pingo de amor para dar, assim sendo apenas transmitimos mensagens desprovidas de conteúdo. Necessariamente temos de ter a noção exacta de muitas outras realidades. Basta ler Sócrates o Pai da Filosofia para nos apercebermos do perigo que representa a mediocricidade, a ambição ou o medo, por vezes são incompatíveis com os objectivos que propagandeamos e que muitas vezes ambicionaríamos ver concretizadas. Felizmente que fui vacinado contra tudo isto e este vírus tem-se mantido inoperante. Mas são situação que foram previstas e que datam desde 1836, mas que infelizmente ainda em muitos casos acontecem. Mas quando sentimos assiduamente a necessidade de partilhar com outros as nossas vidas e experiências e procuramos de formas variadas estar sempre presente em regime de total solidariedade e voluntariado junto de quem de nós esperava uma palavra ou uma ajuda mínima a nossa abstinência continuar a ganhar consistência.
Se o dia de ontem apenas serve para recordar o de amanhã nem para isso continua a ser deveras importante o dia de hoje e o hoje de todos os dias deveremos ser mais solidários e mais justos. Tive o privilégio de conhecer em Coimbra Doentes com mais anos de Abstinente que eu e isso enchem-me de coragem para continuar diariamente e um dia de cada vez a me preparar para continuar de bem comigo mesmo.
Nestes anos que já levo de Abstinente e como já estive em outras Associações conheci Doentes Abstinente que recaíram e em muitos casos as recaídas foram fatais, outros que foram elementos activos e que por este ou aquele motivo se desmotivaram. Espero que voltem porque todos somos poucos.
Fui Monitor responsável por dois Núcleos na Associação de Alcoólicos Recuperados do Concelho de Santa Maria da Feira e membro activo na Sede da Associação, era e sou Secretário da Direcção de Centro Recreativo e Cultural de Sebolido e um dos responsáveis nas Secções Recreativa , Desporto e Cultura e da feitura de um Boletim informativo e da criação de uma Mini Biblioteca, isto preenche-me tempo e dá-me a oportunidade de um convívio e receber dos meus amigos incentivos positivos. Suspendi a minha participação por entender que não existiam condições para continuar pela forma menos apropriada de que por vezes o Presidente me tratava. Desculpava-o porque compreendia que a Doença de que padece o limitaria, mas fui adiando e como só aceito desempenhar cargos de responsabilidade quando recebo tratamento apropriado, lealdade e solidariedade total, nunca aceitei nem nunca aceitarei viver de bisbilhotices. Como sempre o faço estive de alma e coração, vivi momentos inesquecíveis, tive o apoio do Presidente e de toda a Direcção. Compreendo e desculpo o Presidente pela irritabibilidade e despropósito que por vezes usou para comigo, porque infelizmente a Doença que o persegue não é fácil, não me custa nada admitir por ser verdade que é uma pedra basilar e o sustento do serviço valiosos que a Associação desenvolve, o mesmo é dizer que nada me move contra ele, mas que nestas tomadas de posição a Associação e o estarmos de bem com nós mesmos fala mais alto. Tive das surpresas mais agradáveis da minha vida e isto deu-me uma enorme alegria aos ser reconhecido pela Associação Direcção e na pessoa do Presidente a minha total dedicação e lealdade dos anos em que estive como Monitor responsável. Referi que me dedico e partilho no Centro Recreativo as minhas experiências em outras Associações, Clube de Futebol, Comissões de bem Estar, politicas e outras e isso enche-me de felicidade, poder partilhar com amigos do peito momento de enorme felicidade. Mas nunca descurarei a minha principal razão de viver, continuar a ambicionar viver abstinente 24 horas de cada vez e procurar valorizar o que penso e o que tenho aprendido. Deixar de ser Doente alcoólico dependente, trouxe a felicidade de gostar de mim, construir e amar a minha família e partilhar com os meus verdadeiros e novos amigos a minha felicidade. Na vida de um Doente Alcoólico Recuperado o melhor Euro Milhões que nos pode sair diariamente é manter a Abstinência.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Continuação .../...

A importância e em cada novo dia que entramos conseguir ainda mais gostar de nós (de mim) é imperioso que seja dedicado parte do nosso tempo livre ( porque arranjamos sempre tempos livres desde que tenhamos um dos principios fundamentais ser solidário,assim é-nos fácil poder ajudar os outros e receber como retribuição nos ajudarmos a nós mesmos.
Mas para ajudar os outros temos a necessidade premente de nos educar mentalmente e intelectualmente, registar para constar que o que dizemos ou dezemos que sfazemos ou praticamos tenha consistência. Mas tambem como no tempo dos Czares, não bastava á mulher de Cesar sê-lo tinha de parecê-lo. Nós os mais desenvolvidos temos a obrigação não de parecê-lo mas sê-lo.
Por svezes é ingratidão quando se fala em ter as pessoas no coração e apontamos para ele, mas em muitos casos ele está oco e vazio de amor e compaixão e nem um pingo de solidariedade existe. O que muitas vezes existe é sim um ódio camuflado.

Associações de Doentes Alcoólicos Recuperados (Valdemar(Ferreira "O Marinheiro")

A Vida do Doente Alcoólico para lá das Respectivas Associações.
Valdemar (Ferreira "O Marinheiro")
Quando nos é possivel recuperar tendo sido Doente Alcoólico Crónico, ter estado no fundo do poço, entrado algumas vezes em coma alcoólica e ter alucinações, manter um Bendita Abstinência Alcoólica e quando a mesma já conta com 22 anos interruptamente, algumas conclusões poderemos tirar e relatá-las para assim procurar contribuir a que outros se possam valer destas mesmas experiências e tirar delas os aproveitamentos que lhes interessar. Já que cada caso é um caso, mas muitos casos assemelham-se e acontece que inúmeras experiências repetem-se. Mas atambem é bem verdade que para se conseguir manter essa mesma abstinência, não basta num dia parar de beber, se a partir daqui apenas nos preocuparmos com o nosso umbigo.
Coisas que há que serão fundamentais; e muito provávelmente algumas das mais importantes é a de nos consciencializar que teremos de escolher uma nova vida ,e se quando mergulhamos no álcool já contamos algumas dezenas de anos vividos, teremos necessáriamente de recomeçar uma nova aprendizagem, já que nos anos em que somos dependentes a nossa mente inchada apaga muitas coisas e muitissimas outras não entram, importante admitir que temos de fazer uma nova aprendizagem, ainda se a nossa capacidade como no meu casoo pessoal estiver pçor volta dos dez por cento. Teremos de aceitar que passamos a viver num mundo civilizado e não numa sociedade irracional como a que vivemos durante a nossa dependência alcoólica. Como vão aumentando os anos de abstinência as nossas responsabilidades tambem aumentam. A partir de determinada altura somos apontados por uns como por exemplo os arautos das desgraças não se cansam de vaticinar e propagandear que a nossa paragem é por uns dias ou uns tempos, os nossos ditos Amigos bebedores do nosso stempo sempre que nos encontramou mnos ignoram ou se falam para nós é para nos falarem da sbebedeiras que conjuntamente apanhavamos á 22 anos atrás. Mas para uns e outros com o decorrer do tempo somos sempre referências positivas se defacto soubermos por actos provar que em muitos casos os Doentes alcoólicos mengtalmente não são uns falhados. Mas para manter a longividade numa abstinência é primordial que paqremos com a mentira, que em cada dia pasemos a gostar mais de nós, para assim poder gostar mais dos outros

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira

SUSPENSÃO DA RESPONSABILIDADE DE MONITOR EM TOTAL REGIME DE VOLUNTARIADO NOS NÚCLEOS DE VILA MAIOR E FIÃES.
Nos passados dia 22 e 25 de Outubro de 2008 dei a conhecer nas reuniões que ministrei em Vila Maior e Fiães, núcleos dos quais era responsável há mais de dois anos, na presença do Presidente da Direcção, fazendo-lhe entrega de uma cópia do que a seguir transcrevo na integra. Os motivos que me levaram a esta tomada de posição foram as de evitar criar um clima de desconfiança nos Doentes que assistem nestes núcleos e que na sua grande maioria eu ajudei a recuperar. Eram constante por parte do Presidente insinuações conflituosas respeitantes á minha pessoa e principalmente quando no passado Natal não aceitei fazer parte parte da Lista que ele apresentou para este mandato, apesar de ser lista única. Apesar de saber que estas suas atitudes são a repetição de outros casos que já se passaram com outros personagens. Sempre acontece quando que alguém não partilha das suas decisões e não lhe presta vassalagem. Tentara agredir com gestos e palavras, que jamais poderão ser aceites minimamente por quem semanalmente se entrega totalmente de alma e coração, sem nada pedir em troca como mais abaixo darei a conhecer. O medo que o persegue de que alguém lhe possa tirar a Presidência torna-o inconstante. Mas tudo na vida é como sal na comida. Quando é demais faz mal.
Queridos Amigos há dois dias que não servem para se fazer nada, nem mesmo se pode tomar decisões. O Ontem e o amanhã. O dia importante onde podemos é no hoje. E foi precisamente hoje que ponderei seriamente decidi e é irreversível.
Adoro viver o meu dia a dia.
Vou ter imensa pena quando tiver de morrer.
Porque neste dia vai ser aborrecidíssimo ter de deixar tudo o que amo.
A partir de hoje não vou ter tudo o que amo. Mas vou continuar a amar tudo o que tenho.
Mas antes de propriamente avançar mais , quero dizer-vos e por isso peço antecipadamente desculpa, mas que depois de ler o que tenho escrito nem mais uma palavra da minha parte, respeitante a esta minha decisão e as razões que me levaram a ter de o fazer para bem da Nossa Associação e dos seus Doentes e Familiares. Quero contudo dizer-vos que vou continuar disponível em casos que justifiquem a minha participação se bem por motivos justificados ou de força maior. Mesmo até por modificação de comportamentos.
Sempre vos disse e vocês sabem que sou pessoa de causas e não de casos e como tal nunca me serviria do que quer que fosse para alimentar qualquer tipo de polémica, independentemente das fortes razões que me assiste. Sempre foi assim por onde tenho passado, Comissões de Bem Estar na Armada, Clube de Futebol os Lusitanos Nogueira da Regedoura- Política- Autarca - Nogueira da Regedoura. Amigos da Saúde Santa
Maria de Lamas. Associação de Alcoólicos Tratados Coimbra e Centro Recreativo e Cultural de Sebolido etc. Se não o fiz , também jamais o farei.
Sabemos que existem decisões que temos de tomar que muito nos custa, mas deixar avançar é nos tornar-mos cúmplices e por vezes pagamos facturas demasiado altas. Os meus 22 anos de Abstinência incumbe-me a responsabilidade de ter já os parafusos todos apertados e no sitio certo para que decisão no momento exacto e de forma totalmente correcta. Podendo assim com as minhas decisões pautadas dar um óptimo exemplo de vida e de sabedoria do que não se deve fazer. Saber dizer e não na hora certa e com convicção, é um bem preciosos que não está ao alcance de todos. Não são fáceis estas decisões e custam-nos imenso e sei que a dor não ser anestesiada rapidamente, pois quando à anos nos reunimos bi-semanalmente com resultados palpáveis, e por claro evidente que existe uma relação de amor e estima. Mas são e servem para testar a nossa capacidade mental este assumir de decisões. Aos que ajudei a recuperar sinto imensa alegria e peço-vos que tudo façam para continuar abstinentes. Sigam o meu exemplo e não me considero herói por me manter todos estes anos abstinente. Espero isso sim continuar a viver mais alguns e continuar a manter esta mesma Abstinência 24 horas em cada novo dia. Aos que não consegui ajudar para que recuperassem que voltem sempre porque num dia de sorte irão consegui-lo. O Facto de sempre ter feito todo o trabalho em total regime de voluntariado liberta-me imenso e como tal torna a minha decisão mais facilitada ainda mais quando apenas e só ambicionei servir sem nunca me servir, mas a facilidade que desfrutei por dedicação capacidade que me possibilitaram um fácil acesso aos ógãos de Comunicação Social, deve penso eu ter incomodado demasia e criar mesmo muito receio. Nunca apresentei um tostão de gastos, fosse de papel, tinta, telemóveis, deslocações na minha viatura etc. por esta razão saio de consciência tranquila.
Mas confesso porque é de inteira justiça reconhecer que apesar da agressividade que muito cedo passou a existir somente de quem anteriomente me referi, passei e vivi horas imensamente feliz, que o saldo é para mim altamente positivo. Que comparado com o que recebi dei muito pouco. Nunca cuspo no prato onde como. Nunca digo nunca. A cruz que nós Doentes temos de carregar ao Montes do calvário é de sacrifício, mas também de tolerância e dedicação. não sou nem poderia ser pessoa de ódios ou rancores. Se o fosse não teria resistido abstinente todos estes anos. Irei continuar a procurar ser útil e procurar ajudar os que sofrem da mesma Doença que eu. A ajuda continuada é a razão da minha vontade de viver. Acordar com esta determinação é uma parte importantíssima da minha alegria diária de viver. Contem Comigo, eu Conto Convosco. Bem hajam. Valdemar (Ferreira Marinheiro)

domingo, 12 de outubro de 2008

Associação de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira

O que sou e o que faço. Sou sócio e Monitor nos Núcles de Vila Maior e Fiães e quando posso estou nas reuniões na Sede da Associação em S.Paio de Oleiros. - Identifico-me como: Valdemar (Ferreira "O MArinheiro) sou Doente Alcoólico Recuperado em regime de Ambulatório com 22 anops de Abstinência. Tenho alguns pequenos trabalhos editados e dois manuscritos em computador. São inúmeros os artigos que já vi publicados nos Orgãos de Comunicação Social, tenho passagem pela Televisão e Rádio. Os anos que levo de Abstinência seggundo a minha convicção impõe-me um estatudo de obrgatoriedade que ttudo faça para contribuir nesta luta contra este flagelo do qual fui uma presa fácil e fui dependente sendo um Dente Alcoólico Crónico Tratado. Se em tempos me fui matando motivado prla minha dependência, hoje tudo faço para estar de bem com a vidaa. Ajudar e ser ajudado é o principal objectivo que tenhoi em cada novo dia que começo. Sinto dupla felicidade ao ver-me abstinente e assim saber que posso partilhar as minhas experiência e ajudar outros que como eu sofrem no crpo esta pesada herannça por um dia termos sido presa fáceis desta dependência. Um abraço e bem hajam quem como eu um dia se decide por parar de ingerir álcool e assim deixar de sofrer e vfazer sofrers quem nos quer bem. Lutar para viver um dia de cada vez abstinente e comno taçl com plena felicidade. Pela sua saúde não beba.

sábado, 4 de outubro de 2008

A Terceira Idade Nogueira da Regedoura

Não sei muito bem e se será por essa razão que os Filósofos chegaram á conclusão que os Inteligentes vivem sempre cheios de dúvidas. Se o amontoar de dúvidas é indicativo de inteligência, então eu apraz-me registar que sou mesmo inteligente, já que são tantas as dúvidas com que constantemente me deparo. Durante o último ano várias vezes me interroguei se algum tivesse de estar nesse grupo, o que faria para me manter activo pois são tantos os comentários e debates com os ditos entendidos ou estudiosos sobre esta matéria que até quem andar descuidado pode concluir que são tamanhas as dificuldades que o melhor mesmo é nunca integrar o grupo. Mas como diz o ditado quem as diz fica aliviado. Quem as ouve é que nem por isso. Muitas vezes é uma forma de bater no Velhinho e ganhar um dinheirito, por mim penso que é uma gravação gasta sem inovação permanente. Ou pelo melhor na maioria das vezes é um discurso gasto .Quem nasceu em 23e Janeiro de 1943 como eu, seguramente que este ano de 2008 tem direito a uma pensão que segundo eles é de Velhice. Dizia a minha querida avô Mãe Chica que velhos são os trapos. Esta Senhora muitas poucas vezes se enganava, tamanha era a sua experiência que adquirir na universidade da vida que os seus de exemplos eram praticamente testamentos. Quando me aproximava dos 65, um belo dia juntei dois amigos meus em Sebolido com mais idade e perguntei-lhes o que era a vida quando chegados a esta idade, um respondeu-me que era uma vista triste, porque ao ser reformado se perdia a alegria de ter de acordar todos os dias e sentir a responsabilidade do Trabalho. O outro que até tinha sido moço de servir em casa de um moleiro, respondeu-me que se tornava numa vida demasiada ocupada e temos tanto que fazer e deu como exemplo: que já tinha dado dois tiros de caçadeira á mais de um ano e ainda não tinha tido tempo vago para limpar a arma. Gravei estes dois exemplos. Atingi os 65 em Janeiro deixei de trabalhar em Maio e a partir daí tenho tido tanto que fazer e uma vida tão ocupada que ainda não tive tempo de mudar o balde da Ferramenta de Ferrageiro que um amigo meu me trouxe e que se encontra precisamente no mesmo local onde ele o deixou. Sinceramente espero vir a fazer um esforço para ver se ainda este ano consigo arranjar algum tempo para o guardar. Nos muitos contactos que mantenho regularmente conheço gente que já há vários anos chegaram a esta idade e que ainda mantêm uma actividade extra trabalho não remunerado com um desempenho total. Conheço outros que eram pessoas altamente dinâmicas e porque provavelmente a palavra Velhice lhes tenha entrado demasiado pesado e se calhar por complexos, hoje são pessoas que quase vegetam á espera que o dia D chegue, alguns chegando mesmo a desejá-lo. No relacionamento com ditos idosos não se nota qualquer discriminação, acontece até com inúmeras pessoas mesmos muito Jovens que se aproximam de nós quando temos um discurso motivador e querem saber e conhecer histórias do nosso tempo. Mas tudo muda de figura, quando e principalmente quem trabalha na Construção Civil ramo que conheço e que a partir dos 50 a palavra que mais repetidas vezes se ouve é a de que se anda a tirar o lugar a outra pessoa. Em consciência sabe que não, mas quem as ouve não fica indiferente. Mais quando está provado que no mundo do trabalho ninguém tira o lugar a ninguém porque para os que querem mesmo trabalhar há sempre aqui ou ali, para os que buscam emprego as coisas tornam.-se mais complicadas. Só que o trabalho fáz-se. E a Esmola dá-se. Infelismente por vezes não são as coisas assim entendidas e o que mais custa a quem trabalha a partir dessa idade, não é fazer o trabalho mas sim a qualquer coisa que se peça para fazer ouvir ele é um velho que já devia estar na reforma há muito tempo. Nãso senti esse trauma. até porque era superior a esse tipo de comentários e sempre defendi que no meu caso qse lá chegasse procurareia no limite de idade aceitar a reforma e parar queando ainda se tem muito para dar. A retirada no tgempo certo é um acto de dignidade e responsabilidade. Hoje começo melhor a compreender porque tudo na vida é como o sal na comida e quando é demais que faz mal. Saber estar ocupado é fundamental para que nos mantenhamos medntaslmente sãos e assim a data registada no bilhete de identidade serve apenas para no referênciar na idade e não para nos limitar a acção na vida. Saber viver um dia de cada vez torna-se cada vez mais fundamental, mas não menos importante é que se não pedimos para nascer tambem não pessamos para morrer e se em tempo apesar de cada caso ser um caso nos vamos matrando a aprtir de determinada altura tudo devemos fazer para estarmos de bem com a vida e assim trermos um final de vida repeleto de felicidade. Se de Velho se torna a criança eu vou adorasr ser velho porque adorei zser criança e as gratas recordações que mantenho desse tempo são um certificxado de garantia que por enquanto cá andar vou adoraar de novo voltar a ser criança. Um dia quando partir espero que se ledmbrem aque fui feliz ppor ter astingido a idade de Velhice. E se o meu Pai partir aos setenta e três para não parecer mal que o S.Pedro só mande marcar a cruz a partir dos 74. Até tudo de bom para todos. Foi um desabafo real, mas que ninguem se melindre com ele por não tem como objectivo atacar quem quer que seja apenas e só foi propósitop relatar a constatação de um facto. Quando o Marinheiro for Velhinho e acabado de Morrer ainda vai abrir os olhos sómente para vos agradecer.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

S.Paio de Oleiros Recordações do Valdemar Marinheiro

Por falta de tempo tenho vindo a adiar falar desta Freguesia que foi durante longos anos o meu ponto de encontro. Durante muitos e bons anos fui tendo a sorte de conhecer e me tornar amigo de homens e mulheres com um H e M muito grande. Desses inúmeros amigos alguns já partiram, mas estejam onde estiveram irão ficar contentes por me ver a escrever e a perpetuar as suas memórias, se bem que elas já perduram e irão continuar na mente de muita gente. Dos que já partiram de entre muitos vou referir dois que serão referências a todos os outros. Começarei por recordar o meu grande amigo e camarada Fielzinho as inúmeras conversas e a lealdade que mantinha e a fidelidade aos seus ideais tornaram-no imortal. Tinha um pequeno defeito, que era o de ser portista, mas está desculpado porque ninguém é completo e ele podia-o ser bastava ser Sportinguista. (Brincadeira como lhe costumava dizer quando ele me falava do Pinto da Costa a sua grande Paixão Clubista). Fiquei imensamente satisfeito e penso que todos que com ele tinham convivido, quando o Doutor Anthero Monteiro cumpriu o que lhe tinha prometido e o imortalizou com a publicação do livro de Poemas. O Amigo Fielzinho pela simplicidade, humildade e lealdade merecia-o como amigo dos dois obrigado amigo Anthero pelo exemplar trabalho com que fomos brindados. Outro vulto invulgar e que lhe cabe perfeitamente os atributos do Amigo Fielzinho foi o nosso Amigo e no meu caso Camarada Cunha. Este grande homem que não exitou em momento algum apostar e correr todos os riscos em defesa das suas convicções, e nem o Presidio no antigo Regime Salazarista o desviaram de continuar durante toda a sua longa vida que viveu ter defendido as classes oprimidas e marginalizadas das quais ele era oriundo. è convicção minha que por tudo o que ele fez em prol das gentes de Santa Maria da Feira e mais concretamente na Terra de S.Paio de Oleiros já merecia que o Executivo Oleirense e que peca por tardar em lhe fazer uma referência com justeza pública para que o seu busto e personalidade sirva como exemplo de homem integro que viveu nesta Vila e a adoptou como sua. Tive e tenho a honra a este homem nascido em Alenquer e apesar de ser Ateu ser meu Compadre, padrinho da minha filha Catarina Eufémia e de o ter acompanhado durante muitos anos em lides partidárias, já que comungava-mos dos mesmos ideais e muito para lá do Político sermos amigos pessoais. Tenho ainda uma enorme dívida de gratidão para com esta Vila, pois foi aqui que durante anos e quando estive mergulhado na dependência alcoólica ter sido aceite e desculpabilizado muitas vezes. Hoje continuo assiduamente nesta Vila porque desempenho na Associação de Alcoólicos Recuperados Sediada nas instalações do Antigo Hospital a missão de Monitor como Doente Alcoólico Tratado e com 22 anos de abstinência, as ligações que mantive com a Biblioteca e mantenho com a Tuna da qual sou Associado de há muitos anos a esta parte espelham o meu afecto a esta simpática e hospitaleiras terra de gentes humildes e acolhedoras. São inúmeras as histórias e ligações que tive e tenho, mas irei segundo espero as desenvolver em outra oportunidade, por mim a todos um bem hajam e contem com a minha receptividade e afectividade.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

sábado, 20 de setembro de 2008

Sessão no Centro Recreativo e Cultural de Sebolido

Foi realizada hoje dia 20 de Setembro de 2008 uma sessão que teve início pelas 21h15m e terminou cerca das 23h15m. Foi espectacular a apresentação feita pela Senhoora Professora Goreti. Usou da palavra o Senhor Presidente do Centro Recreativo. Seguidamente interviu o Monitor Valdemar Marinheiro Promotor de mais esta iniciativa. Depois nda alusão ao seu percurso, foi dada a palavra ao António do Núcleo de Fiães, voltou de novo a intevir o Valdemar para apresentar O Luís tambem, ele doente recuperado que interviu. Seguiu-se o Teixeirinha Doente com 4 anos e meio de Recuperado e de Rio Mau, seguiu-se a leitura de um testemunho de um menino de nove anos que escreveu o Testemunho. Todas as intervênções foram fortemente aplaudidas. Usou novamente da palavra o Monitor Valdemar que falou da Doênça esclareceu a forma de encaminhamento para tratamento no Centro Regional de Alcoologia do Norte reealçou no decorrer da conversa uma forte alusão de toda a problemática da doênça e a real possibilidade que existe de controlar a doênça e deu a conhecer parte dos seus escritos e da sua vida como alcoólico crónico e o trabalho que tem vindo a desenvolver em regime de voluntariado desde a sua recuperação há 22 anos até aos dias de hoje. A iniciativa pode considerar-se como muito positiva, pois a forma como foi divulgada deu a conhecer que a recuperação é possivel. Ficou demonstrada a solidariedade dos elementos que se deslocaram do Núcleo de Fiães e Vila Maior quanto ao êxito da sessão esteve nas palavras dirigidas seem, particular pelas crianças e pelo Teixeirnha, assim como pela Goreti e Presidente do centro a satisfação do Bano Mocho e Familia, bem como o Manuel Quarenta. Como conclusão interessa realçar que ficou o caminho desbravado para que se possa prosseguir um trabalho que a curto espaço de tempço pode trazer resultados altamente positivos. Os documentos que foram lidos serão aqui dados a conhecer em mensagem seguinte. Vale semçpre a pena quando a alma não é pequena se tivesse estado uma pessoa já era bom 22 neste meio é maravilhoso. Encerrou a sessão o Presidente do Centro qaue se sentiu honrado com os membros da Associação
de Alcoólicos Recuperados de Santa Maria da Feira do Núcleo de Fiães e Vila Maior que estiveram presentes. Durante a palestra o Valdemar aludiu a todos os presentes mantendo um dialogo aberto com a grande maioria deles e seus familiares. Pela parte da Associação esta trabalho teve resultados altamente positivos pelo convivio e sá camaradagem entre os 14 elementos. Esperando que outras iniciativas se venham a desenvolver.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

Sessãode Alcoologia no Centro Redcreativo e Cultural de Sebolido

É já no próximo dia 20de Setrembro de 2008 que me farei acompanhar de vários amigos que ajudei a recuperar e estão comigo semanalmente nas reuniões de sexta-feira no Núcleo de Fiães que me vou fazer acompanhar. Ajudar e ser ajudado é para mim uma tarefa primordial, sei que só me foi possivel resistir estes vinte e dois anos que já levo de abstinência pelo empenho e dedicação que tenho empreendido por esta causa ajudar para ser ajudado.
Em mais esta iniciativa não é nem poderia ser importante o número de pessoas que poderão estar presentes. Importante isso sim é a divulgação der esta doênça Tenebrosa uma das primeiras responsáveis pela morte de inúmeras pessoas diárias no nosso País. Não somos contra quem produz o álcool ou de quem o bebe. apoiamos e procuramos com os nossos exemplos e experiência de vida ajudar quem PRETENDE TORNAR-SE ABSTINENTE.
Não fazemos isto por proveitosw económicos ou promoções pessoais, mas sim porque convicção acreditamos que quem foi ajudado terá de procurar ser válido após a sua recuperação é uma forma e regra de se manter de bem consigo mesmo. Eu que durante muitos anos me ía matando dominado pela minha dependência. Hoje tudo faço para estar de bem com a vida, comigo próprio, com os meus familares e amigos a quem tanto fiz sofrer.
Para estar presente nesta iniciativa não é necessário que se yenha problemas com o álcools, importante é que estejamos e com o que poderemos saber respeitante a esta doênça e a maneira de a parelizar nos possa servir para ajudar quem precisa. A entrada é gratuita. Se lhe for possivel compareção. Desinibido e sem complexos. A vida na Abstin~encia é maravilhosa, mesmo vivendo um dia de cada vez.
Sempre disponivel. Sou Monitor na Associação de Alcólicos Recuperados do Concelho de Santa Maria da Feira e mantenho Residência Reguçlar em Nogueira da Regedoura e Cancelos/Sebolido, onde exerço o cargo de Secretário da Direcção

Sessão de Alcoologia.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Pretensão:Manter a Chama Acesa e Tornar os Sonhos em Realidade

Aqui em Cancelos está-se bem. Maravilhosamente bem.
VOLTEI
Voltei e com disponibilidade para concretizar a ambição de tornar o sonho que me persegue em realidade, falar do meu Rio, das minhas Gentes, das Minhas Terras, fazer regressar nas minhas citações, os Barcos os Sáveis as Lampreias as redes, os Pescadores as inúmeras Juntas de Bois que no Areio de Melres e no do Areio Dórts subiam os Barcos Rebelos e Rabões,todos os recantos das Chumbeiradas das, as pedras da Arretorta, Linhares, a Barca de Espadanedo, as farpas alo desafio daTi Madalena desafiando o Ti Zé do Paulom em volta da Fogueira no Areio Dórts, voltar a trocar peixe por Jerupiga, voltar a ver o Tono :Libana com aquela grande ramada motivada pela Jerupiga, ver as corridas de barcos com 4 pessoas a remar, o cantar ao desafio no enquanto o Barbeiro corta o cabelo na tasca do pereira de Midões a Armónica de Boca do Ganso, a Flauta do Quedas, os Bailaricos em Cancelos na Tasca do Ti Mário barrigudo, os Bailaricos do Ribeirinho no Acordeão. Voltar a meter Leite de Figos da Figueira Brava da Tia Guida na Gaitita e depois ser vergastado, Tornar a chamar o Ti Afonso O Regedor para meter vidros por baixo das Janelas da Escola para não fugirmos. Voltarmoas a Jogar ao Dominó a cartilho na LÇoja do Ti Cunha a fumar o Cigarrito debaixo da Tileira, voltar a Fazer as Travessuras de S.João e de novo ir atirarb pedras aos caçadores ganhado dez escudos e vê-los atirar bás perdizes e caçarem graças. ver o Gato fidalgo e os dois do Ti Pinto de Quebra figos a trazer os Coelhos que caçavam para casa. Voltar de novo a roubar as uvas na Quinta da Moira e o Pai Nente a arrajar Lampreias pelo roudo dos Garotos, pagar 25 e croa pelos dois ravos da Ti Maria Zé ( A Catequista) e fazer de novo casinhas no Lagar do Ti Albano,continuar comno hoje com o Douro a rondar-me os pés es eu a admirá-lo parece que me fala cada vez com mais convicçã que é imperioso fazer algo que permita concretizar o desejo de perpetuar a medmória de todos quantos me foram queridos e ttêm um lugar cativo no meu coração . Acreditar é um preciosissimo incentivo para que estejamos de bem com nós mesmos e e com quem partilhamos as nossas vidas.

sábado, 30 de agosto de 2008

A Caminho da Abstinência Alcoólica

Amigo hoje vou falar-te da minha Doênça que consegui paralizar há 22 anos, se calhar ainda te lembras da última Festa que fizeram no nosso querido lugar de Midões, onde o Orago é S. José e que agora se comemora na Capela de S. Ildefonso em Gondarem festejos que se faz em conjunto a ambos. Mas foi naquele dia em que ao saber que uma filha de uma prima minha que vivia em Gondarem se iria casar, me apresentei lá para a boda, sem práticamente ser convidado. Apresentei-me de Táxi vindo de Nogueira da Regedoura a dar um aspecto de fidalguia, só que o dinheiro mal chegava para a bebida quanto mais para pagar o Táxi, passei-lhe um cheque sem cobertura, perguntei-lhe mais tarde se ele tinha recebido encolhia os ombros, já abstinente tentei pagar várias vezes, mas ele como meu amigo nunca aceitou. Do casamento muito bebado vim para casa da minha tia Olivía de Midões ela queria que eu ficasse lá a dormir, mas como era festa eu preferi rodear-me de cerveja e passar a noite cá fora no meio elas, tal era a sede que ainda tinha. O meu Tio Simão que atravessou o Rio com o Barco do me. Quando o vi, disse-lhe que queria vir com ele para Cancelos, mas ele infelizmente sofria do mesmo mal que eu: Esqueceu-se. Valeu-me pela manhã o meu Padrinho Luízitoque vinha da Pesca e deu-me pela última vez o Folar uma saca de Muge. Muito bebedo sem dinheiro e sem dormir apanhei a Gondomarense, saí em Rio Mau. Era para atravessar a Barca e apanhava a Feirense, fui ao Café e estive junto do Presidente da Junta de então, não sei quanto tempo terá durado a conversa, pois entrei em Coma Alcoólica e fui transportado a um Hospital no Porto que ainda hoje não sei qual foi.
Meu bom Amigo nunca é tarde para pedir desculpa, ousa dizer-se que mais vale tarde de que nunca, mas quero agradecer-te por teres suportado aquela grande Nassa, obrigado ainda por nada me teres cobrado. Sei que tu com a alegria de eu me manter sóbrio, de entre muitos outros tu e o S.Domingos sois uns amores. Sabes que o S. Domingos e a Senhora das Amoras está ligada a nós´e muito. Primeiro porque a Minha Mãe nasceu no dia 8 de Setembro dia da Festa. Depois ao S. Domingos porque no dia 4 de Agosto foi o Funeral do meu Avô Jaquim e eu deixei de Beber em outro dia 4 de Agosto e ainda porque a tua Amiga minha filha Florbela já vai lá sem interrupções, há 23 anos que é a idade dela e a primeira vez faltavam 17 dias para nascer, foi na barriga da Mãe. E sabes que quando ando há pesca e não Pica do teu meio rio, costume dizer: S. Domingos da Queimada e S. Paulo de Sebolido Ajudai o Marinheiro. Se não ele está ...... Nicado
Acredita que todas as dependências levam a que os seres humanos acabem como presas fáceis,mas umas são mais fácilmente ultrapassáveis que outras e quando essa mesma se chama dependência alcoólica estamos a falar da terceira causa de morte a nivel nacional e mundial, aquela que no nosso país mata anualmente cerca de 8.000 doentes, práticamente num ano o mesmo número de militares portuguses que morreram na Guerra das nossas Ex-Colónias. Um número assustador onde cerca de 1milhão sofre desta maléfica Doênca que directa ou indirectamente atinje cerca de 2 milhões e 4oo mil portugueses. Mas esta dependência tambem se consegue paralisar, pois se eu consegui e por isso não me considero herói, é porque é possivel, para issso bastan que procuremos uma Associação e façamos o que lá nos dizem. Prar com a mentira e começar a gostar de nós são dois passos importantissimos, mas quando nos tornamos abstinentes ainda temos de carregar a cruz ao Calvário e esse percurso sinuoso é de enorme grau de dificuldade. Mas por o conseguir : Não deixemos que nos impeçam. Nos degraus que temos de subir, se o fizermos vamos conseguir chegar ao monte do calvário carregando a cruz. Deixar a cruz para lá do último degrau. São esse degraus que temos de subir que nos parece que faltam e dificultam a subida. Não vai faltar neste percurso quem nos tente desencorajar . Ou a nos tentar demover de continuar-mos esta marcha. Chegados ao Cimo do Cume, não podemos deixar que esses degraus que faltam ou que nunca lá existiram possam servir de pretexto para que não tenhamos a nossa determinação em vencer. Temos de ser fortes , porque o nosso ter de ser tem quando utilizado no pleno uma força que ultrapassa e vence todas as dificuldades. Quando somos bebedores excessivos e nos tornamos abstinentes é uma vida de plena felicidade. Dar Exemplos não é a melhor forma de incentivar. Mas sim a única. Meu querido por agora ficou mais aliviado e este pedido de desculpas tornou-me mais forte, foi o entrar de mais uma vitamina.

sábado, 23 de agosto de 2008

Prostituição-Jogo e Alcoolismo -

Nos 22 anos que mantenho de Abstinência ao Jogo, prostitução e Alcoolismo, o contributo que tenho dado em prol do acima citado, credebilizam-me para que swe publicados possam contribuir para ajudar e prevenir outras pessoas a não enveredarem por estes caminhos, os tempos em que ocorreram infelizmente ainda hoje são puras situações reais, com a agravante que hoje os estições os contos e a protituição, bem como as dependências são muito mais gravosas. Sejam pela agressividade, ou pela rápida dependência.
Disponho de vários apoios seja a nivel da Freguesia onde resido, ainda de vários amigos e firmas, mas que serão insuficientes para uma ampla divulgação. Os pequenos trabalhos que Editei e custeei, as muitas publicações em Jornais Concelhios de Espinho, Santa Maria da Feira e Penafiel, Paiva, Paredes,etc. etc. podem ser um certificado de interesse, mas tudo não chega para uma pretensão de um préstimo valioso. Um dia a Publicação por uma Editora interessada será um objectivo a conseguir. A minha pretensão nunca passará por conseguir proveitos próprios, até porque esses reverteriam para Edições de outras obras e Associação a criar em Locais onde sejam justificados exkistirem e não existem.
Saber esperar é uma virtude e quem sabe se ela está para bredve. Aguardando.

segunda-feira, 11 de agosto de 2008

POR TERRAS DE PENAFIEL

Foi mais uma oportunidade aproveitada para compartilhar um dia de sá convivência com mais 36 amigos numa iniciativa em que fui responsável por mais este evento organizado pelo Centro Recreativo e Cultural de Sebolido com a colaboração da Camara Municipal, foi interessante visitar Mosteiro e Igreja Secular, Parque da Cidade, Sameiro,Paços de Sousa e parque de Merendas da Capela. Conclusões mais uma iniciativa com tudo de positivo. Numa altura de Stresses e em que cada vez as relacções entrde pessoas se tlornam mais difícil, esta iniciativa contraria essa tendência<. Novo convívio está previso para 14 de Setembro a átima apesar da distância as inscrições já foram encerradas.

terça-feira, 5 de agosto de 2008

Rio Terras e Mar - As Minhas Vivências

O Rio Douro sempre foi lindo maravilhoso mesmo com segredos que jamais serão revelados, porque os intervenientes nunca o poderão confirmar, dedpois porque o Rio jamais os revelará e será uma das razões porque quem nunca confirmou o acontecvido jamais o poderá confirmar algum dia e estas incertezas dão-nos a possibilidade de o amar cada dia que passa com muito maior dedicação.

22.º Aniversário de Bendita Abstinência Alcoólica



Foto básica publicada em vários jornais diários e semanais


Integrado como monitor na representação da Associação Alcoólicos Recuperados do Concelho de Santa Maria da Feira no Aniversário dos Alcoólicos Tratados da Maia no ano de 2008



Promovendo mais uma reunião semanal no núcleo da Associação em Fiães no ano de 2006



segunda-feira, 4 de agosto de 2008

Dia 4 de Agosto de 2008


No S. Domingos da Serra comemorando os 22 anos de abstinência do meu pai